domingo, 29 de junho de 2008

Do tempo livre à libertação do Tempo

Em época de férias para alguns, fica este pequeno texto para reflexão:

"O entertenimento não é apenas distracção inconsequente, mas a porta de entrada para a fruição estética do mundo e para os novos patamares de compreensão a que ela abre. (...) Da «distracção organizada» devemos passar para uma nova organização da atenção: ao mundo dos outros, a si mesmo, ao imemorial, ao futuro que legaremos aos que virão (...).

Recebemos o mundo e a realidade cada vez mais em abstracto. Falta o tempo para a interiorização do efeito. E esse tempo demorado, essa lentidão, é fundamental para o que há de específico na formação pessoal e que está na base da cultura: a libertação da própria pessoa, a sua felicidade. (...)

Não é o tempo quantificado que dará alma ao mundo mas o tempo qualificado pela decisão e pela experiência da graça e do dom do mesmo."

1 comentário:

Mafalda disse...

Falar do tempo é falar do modo de vida da sociedade moderna. Lembro-me dos suecos, tão inteligentes emocionalmente por darem valor ao tempo que é preciso dar ao tempo.
O que temos na vida é aquilo a que lhes dedicamos tempo. Uma flor nao cresce se nao lhe dedicarmos tempo. Assim o é ans relações humanas. Dá sempre que pensar e é sempre bom parar para pensar, interiorizar e sentir :) Obrigada e até breve

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