domingo, 30 de março de 2008

Ebook's

São necessárias 24 ávores para produzir uma tonelada de papel do tipo utilizado na impressão de livros.

Para o papel de jornal são abatidas 12 árvores para a mesma tonelada.

35% dos livros impressos nunca são lidos (tendo chegado mesmo aos 60%) indo parar a lixo.

Considerando que uma árvore adulta numa época pode produzir oxigénio suficiente para 10 pessoas num ano, deveriamos pensar numa séria alternativa aos livros, revistas e jornais se o objectivo é preservar o ambiente. Pense no ebook como alternativa.

terça-feira, 18 de março de 2008

Reequilibrar o Mundo

Uma amiga minha viu que a maneira do mundo girar é desequilibrada porque nuns sitios há pessoas com peso a mais e noutros há pessoas com peso a menos. Vai daí teve uma idéia brilhante a que chamou "Transferência de Peso". Se bem entendi, pretende-se que empresas com elevada responsabilidade social criem apoios para a saúde dos seus funcionários, sobretudo no que diz respeito a problemas de obesidade. Desta forma, resultarão novos apoios para determinadas ONG's responsáveis, por sua vez, pela criação de condições alimentares nos países em desenvolvimento. Não é demais?
Ela concorreu ao Audax que passa na RTP2, e como o programa foi para o ar no Sábado passado, o projecto encontra-se a votos neste site:

http://www.topaudax.com/resultados/
(Clicar em "Votar nos projectos desta semana").
Desde já eu apelo a que todos votem na minha amiga Susana Rosa, pois então.
A "ficha" de apresentação do projecto pode ser consultada clicando aqui.
Vejam o vídeo e vamos apoiá-la não é?

domingo, 16 de março de 2008

A boa vontade vence as barreiras

Ha cerca de 2 anos sai de Portugal para comecar a trabalhar para uma grande empresa na Irlanda fazendo suporte tecnico (caso nao tenham ainda notado o computador q eu uso foi la comprado pelo que nao tem acentos de especie alguma) estive por la ate Dezembro do ano passado. Acompanhado as tendencias da economia global fui transferida para Sofia, na Bulgaria. Primeiro foi o panico total. O que eh q eu vou fazer num pais de leste? Como eh que eu vou comunicar? Como eh que eh o nivel de vida la? Tentei pesquizar tudo o que havia sobre o assunto na net e decidi fazer uma viagem de reconhecimento ao terreno. Posso dizer que quase tudo foi um choque. Ha muito trabalho de renovacao de edificios e ruas a ser feito. Nao esta de acordo com a ideia que temos de uma capital europeia. Ha tambem a dificuldade tanto da lingua como do alfabeto (mesmo com um mapa temos de saber converter as tabuletas em cirilico). O que compensou tudo isto foi a minha lata natural Portuguesa e nao desistir. Mesmo que as pessoas nao soubessem nenhuma lingua que eu conhecesse eu apontava.

Vim para ca de malas e bagagens no primeiro dia do ano.

Pela minha experiencia tenho conseguido fazer-me entender sempre que as pessoas tem vontade de comunicar comigo. O que normalmente acontece quando elas percebem que eu sou portuguesa, pois a maior parte nunca conheceu ninguem da minha nacionalidade e fica curiosa, mas todos conhecem os nossos clubes de futebol, o que foi extremamente util num episodio em que me vi frente a frente com um skin local. Posso dizer Viva O Benfica! Que me salvou, assim como o meu ar copinho de leite!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Terapia do toque - continuação

Todos precisamos de ser tocados.

O tacto é o 1º sentido que desenvolvemos e o último que perdemos.

Sabe-se que os bébés recém-nascidos que são privados de contacto hmano têm mais dificuldade em crescer saudavelmente, mas se acariciados por uma mão amiga, até os prematutros mais frágeis se tornam mais fortes e resistentes.

Para os bébés de algumas tribos africanas e das ilhas do pacífico, o contacto físico é, tradicionalmente, o calmante usado.

São transportados (embalados) durante o dia pelas mães que vão brincando em eles.

Existem relatos de investigadores que afirma que, extraordinariamente, em aldeias com mais de 100 bebés, é raro ouvi um choro.

Por "cá", no mundo "desenvolvido" cada vez mais as crianças precisam de psicologos e psiquiatras...dá que pensar sim...

Há bebés que sucumbem pelo simples facto de não serem tocados carinhosamente.

Até que idade temos direito a um abraço?
Até morrermos

É fundamental o contacto humano durante a vida inteira.

As pessoas que são privadas de ser tocadas de forma positiva são privadas de um contacto essencial.

Nos adultos é normal nos agarrarmos a alguém quando sofremos desgostos, e é suposto nos preocuparmos com o contacto, toque, afectos, da mesma forma como nos preocupamos em pagar a casa...

"o toque é a forma que a natureza encontrou de chegar ao coração"

Se não tocarmos os outros vivemos num mundo de isolamento e solidão.

Precisamos do toque para comunicarmos, de comunicar para amar e de amar para ter uma vida saudável.

O contacto físico liberta as endorfinas; essa é uma das razões porque o sexo nos faz sentir tão bem.

Até o toque de um estranho pode ser suficiente para aumentar os niveis de endorfinas e melhorar consideravelmente o nosso estado de espírito.

Porque não nos tocamos uns aos outros mais vezes?
Porque vivemos cada vez mais sozinhos?
Porque estamos a substituir o contacto pessoal?

Termino com algo que me apetece partilhar e relacionar com este tema, escrito por mim há precisamente um ano e oito dias.

4/Mar/2007 1:59 - "Lie with me" para quem ja viu o filme. Eu estudei comunicacao, mas nunca me ensinaram isto. Penso, leio, observo. Já não há tempo para falar. Não falamos, não partilhamos. (aqui nao estou eu) Então o que nos resta? algo que nao dê tanto trabalho, (quem não gosta?) que seja rápido e que nos dê prazer.(certo!!!!!, please)
Quem já viu o filme sabe do que estou a falar. Comunicamos de várias formas: a falar, quando nos movemos, os nossos gestos, como comemos, como dormimos, como fazemos amor, sexo. Hoje procura-se a forma de comunicar que dê menos chatices - o "engate" ou chamem-lhe o que quiserem. Dá menos trabalho. (ok) Gostar de viver, respeitar o outro, a busca pela tranquilidade, oh...tanta falta nos faz, paz espiritual (porque a outra vamos dando cabo dela). A minha opiniao, ok, aqui vai: falta muito amor em nós, partilha, diálogo, comunicação. (e nao me venham com a desculpa de sempre de que não há tempo) Além de comida, (prato cheio e saborosa p.f) de que precisamos nos?? (......) Sim, porque há muito mais além do acto. Muito mais, é o que esta a volta.

Agora, passado um ano, sinto me feliz por ter dado alguns pequenos, grandes passos; este blogue é exemplo disso, do tempo para partilhar, seja de que forma fôr, já é gratificante. Melhorei na minha própria gestão de tempo: trabalho versus ócio, nas relações, no tempo que lhes queremos dedicar como consta na citação do Principezinho (deste blogue), se não dedicarmos tempo a algo, simplesmente não cresce...e vejo coisas a crescer na minha vida...

PPP - Juliana de Norwich

Gostava de partilhar convosco uma das frases que sempre me tem ajudado quer em momentos bem difíceis quer em momentos agradáveis da vida. Basta lembrá-la, dizê-la ou repeti-la algumas vezes como se fosse uma mantra e desperta-me logo uma fé a partir da qual as coisas melhoram. É uma pastilha de efeito imediato.

"E as coisas estarão bem;
e todas as coisas estarão bem;
e todo o tipo de coisas estará bem!"
(Juliana de Norwich)

(Anthony de Mello, Sadhana, Pg. 175 Ed. Paulistas)

Trabalho e Ócio - continuação

Foi em 1880 que Paul Lafague escreve o classico da literatura francesa insurgindo se contra as jornadas do trabalho de 12, 13 e muitas vezes de 17 horas. 126 anos depois o panorama do trabalho neste nosso mundo capitalista ainda é o mesmo.

O equilibrio entre todas as componetes do desenvolvimento humano é um tema antigo na história da humanidade.

Este sociologo acredita que um país muito industrializado é um país atrasado.

O equilibrio deve ser encontrado entre trabalho, lazer (prioridade para a arte) e o estudo ou pesquisa cientifica.

Domenico de Massi, professor de sociologia do trabalho da Universidade La Sapienta em Roma, e consultor de grandes corporações como a IBM ou a FIAT, afirma que, o sistema do ensino universitário e a lógica do emprego, estão completamente desactualizados.

Não se ensina as pessoas a escolher o melhor "ócio". Esta gestão do ócio é entendida como a gestão do tempo livre e investimento no estudo, como a única saída para manter vivo o sistema.

Vivemos na sociedade pós-industriial, na chamada sociedade da informação e do conhecimento e a unica forma de competir é pela inovação e criatividade. e estas só podem nascer pela pratica do ócio.

O maior inimigo da criatividade é o burocrata.

O sociologo diz ainda que o executivo pode terminar o seu trabalho diário em 5 horas mas que "o executivo representa uma comédia, inventa horas extraordinárias para não ser capturado pela familia e pela mulher e propôe um sem número de reuniões sem finalidade e de regulamentos "para os outros". É preciso começar a sanear o regulamento interno das empresas, um a um, todos os preceitos sem razão de ser."

Se eu lhes disser que os cientistas de Cambridge, descobriram o ADN através de um jogo, parece mesmo brincadeira, não parece?? mas foi a verdade verdadinha!!!

Um grupo de pessoas de Biologia da Universidade produziram à priori diversos desenhos da possivel estrutura do ADN, sem terem ainda uma base experimental. Quando iam testar aqueles desenhos surgiu a questão: qual deles?

A resposta foi: o mais belo

Testaram o desenho mais bonito e acertaram. O esquema do ADN era mesmo aquele.

Esta referência que aqui conto é tão importante como o espírito lúdico, do prazer de jogar, sem o qual não se constrói a ciência.

Ao contrario do jogo que todos jogamos, o tempo útil não é aquele em que fazemos mais coisas ou em que comparecemos ao trabalho em grande azáfama, mas muitas vezes aquele em que paramos para pensar.

Defende que podemos ser mais felizes e mais produtivos se dermos mas tempo ao lazer, que podemos conseuir melhores resultados se tarbalharmos menos horas e, faz a apologia do tele-trabalho, que reduz custos, deslocações e stress desnecessários...

Os ganhos consistem no facto de se conseguir produzir mais bens e serviços com menor esforço fisico e menos stress intelectual.
Já me dizia a primeira professora de Filosofia no 10º ano, que as máquinas poderiam escravizar-nos, serem elas a "mandar" em nós...e eu fiquei a pensar no sentido que aquilo teria, inquieta (como sempre lol)
A utopia era que a evolução tecnologica far-nos-ia ganhar tempo para o lazer...
porém o efeito acaba por ser o inverso.

Em vez de tirarmos proveito das máquinas, mimetizamos -lhe o ritmo e funcionamento.
Não reflectimos - reagimos!

Trabalhamos sob pressão, movendo-nos de um lado para o outro numa enorme tensão nervosa pelo tempo desperdiçado, comemos em pé a lembrar linhas de montagem mastigáveis.

Toda a gente tem de tirar prazer do trabalho, prazer do amor, da familia, prazer dos filhos, prazer com as actividades que fazem bem ao corpo e à mente. É preciso tempo para a ginástica, para passear ao ar livre, para receber amigos, para ver espectáculos imperdíveis, para se actualizar...

Termino dizendo que é fundamental sermos nós a dominar o nosso tempo.

sábado, 8 de março de 2008

Uma questão de perspectiva

Também eu quero aceitar a proposta da Canuda e partilhar algumas experiências positivas.
Mas porquê só agora? O repto já foi lançado à algum tempo...
De facto. Mas o tempo de que dispomos para cada tarefa é limitado. Principalmente em algo como o pensamento livre e os caracteres sem limite ;)
É preciso tempo! Será este o ócio a que um outro artigo deste mesmo espaço se refere? Tempo para pensar? Reflectir? Amadurecer ideias? Olhar para dentro? Provavelmente. Cada um que tire as suas conclusões.
Ainda assim, voltando às experiências positivas, gostaria de partilhar algumas de hoje, iguais às de um dia qualquer, como tantos outros, sem nada de transcendente ou extraordinário. Sim! O dia de hoje foi uma experiência positiva. Porquê? Simples:
1º - Acordei, sem qualquer dor, sem sofrimento físico nem psicológico.
2º - Tomei pequeno almoço, almoço, lanche e jantar e tudo estava óptimo (fui eu que fiz).
3º - Cumpri com parte do meu trabalho e algumas tarefas, simples mas essenciais (ir ao supermercado, ir buscar o filho à escola, enfim,... coisas de rotina).
4º - Passei algum tempo com o meu filho, convivemos e partilhamos amor e carinho.
Portanto, hoje foi um dia extraordinário em que nada de excepcional aconteceu.
Acredito que a maioria das pessoas teve um dia igual ao meu, no entanto, não tiveram a capacidade de o encarar como uma experiência positiva. Porquê?
1º - Acordaram, olharam para o relógio e viram que já estavam atrasados. Começaram logo a "stressar". Eu não posso dizer que tenha acordado a horas.
2º - Comeram e beberam, sem reparar no que estavam a fazer ou obcecados com as calorias. A minha alimentação não primou pela qualidade, mas procurei encontrar o compromisso entre o "agradável" e o "saudável".
3º - Agendaram reuniões, assumiram compromissos e planearam tarefas, todas para hoje, mas que ontem já sabiam que não iriam conseguir concretizar na totalidade. "Mas tinha que ser porque o trabalho tem que ser feito e havia coisas muito importantes que estavam atrasadas" dizem. Eu pergunto:"Então e que tal descansar um pouco, o lazer, dormir?..." Eu tenho coisas atrasadas que nem em 5 anos conseguiria alguma vez recuperar.
4º - No meio de tantos afazeres, não houve tempo para conviver com o(s) filho(s). Quanto mais com o marido ou mulher. Muito menos com os amigos. Impossível. O trabalho, o trânsito, os compromissos, as tarefas diárias, o cansaço, stress... tudo isto e muito mais, impede a convivência e a atenção que podemos dispensar. Eu não tenho tempo sempre, e apenas escrever estas linhas agora, é prova disso, mas do tempo que devo dispensar ao meu filho, família e amigos, não abdico.
Então, e no sentido de dar um pouco mais de objectividade a este meu devaneio, o que leva a que eu tenha tido experiências positivas, e outros em circunstâncias idênticas, não? - A perspectiva.
O ser humano, tal como a maioria dos animais, reage a estímulos. O ser humano, tal como a maioria dos animais, cria hábitos.
Quando um estímulo se torna hábito, a sua vertente estimulante diminui. Isto acontece para o melhor e para o pior. Um exemplo de estímulos negativos é o trânsito excessivo das grandes cidades que começa a deixar de aborrecer tanto a quem conduz habitualmente (a menos que fique excepcionalmente caótico). Um exemplo de um estímulo positivo que começa a perder o seu encanto são os encontros amorosos entre um casal. Os primeiros eram fantásticos, mas ao fim de uns anos (ou menos) passam a ser rotina.
O mesmo se passa com tudo. E é aqui que entra a nossa perspectiva e a necessidade de contrariar a nossa natureza.
Enquanto seres inteligentes, podemos mudar muita coisa. E muita coisa resume-se a 3 coisas tão simples:
Esquecer o passado - A velha expressão do "Antigamente é que era bom!" não serve qualquer propósito. Do mesmo modo que "Já fiz tanta asneira!" também não leva a lado algum. O passado é tão somente isso; PASSADO. Não deve condicionar o presente nem as escolhas a fazer. O passado é a história, a experiência, a sabedoria que nos deu o conhecimento para podermos chegar até aqui.
Deixar de imaginar o futuro - "Quando acontecer isto ou se der aquilo é que as coisas ficam bem! Nessa altura é que vou ser feliz...!" é uma expressão que pode parecer optimista. E é! Mas não é nada mais do que isso... é sonhar com algo que não sabemos se alguma vez vai acontecer. "Tenho medo do que possa acontecer!" ou "Não vou conseguir!" também é um disparate que, para além de prejudicar o próprio, contagia negativamente tudo à sua volta. Ninguém conhece o que está para vir. Mas se eu tiver medo e achar que vou falhar, é meio caminho para que isso venha a acontecer.
Viver o presente - cada momento como se fosse o último, em verdade, com sinceridade e amor, para consigo e para com os outros. O presente é a única realidade que existe. O agora é a única experiência positiva que posso sentir verdadeiramente. Então vou ser, agora e aqui, neste preciso momento em que me encontro a redigir estes devaneios mentais, feliz a sentir a experiência positiva que estou a viver. Claro que estou cansado, claro que é tarde, claro que vou dormir pouco, claro que posso dar importância a todos os argumentos válidos para mim e para os outros, de forma a deixar de ser feliz agora.
Mas eu prefiro manter a minha perspectiva. Do mesmo modo que acredito que este devaneio vai fazer sentido para alguém.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Especial

Dia 8 de Março/dia mundial das mulheres! Será que nós mulheres precisamos de um dia, para recordar a nossa condição de mulher?
Penso que está no nosso comportamento como mulheres activas o direito á liberdade de direitos e oportunidades. É a nós que cabe, o sabermos gerir, a maravilhosa tarefa de sermos mulheres, mães e profissionais, sem abdicar do belo que existe em todas nós e das nossas obrigações perante a sociedade.

A nossa liberdade está no que conseguimos ao longo dos anos, por isso, todos os dias são das mulheres!!

Mulher Moderna

Monólogo de uma mulher moderna:São 5h30 da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nempara atirá-lo contra a parede.Estou acabada.Não quero ir trabalhar hoje.Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc.Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores.Tudo, menos sair da cama, meter a primeira e ter de por o cérebro afuncionar.Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que tevea ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco quenascemos depois dela?Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo abordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamentesegredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros dasbibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantandoflores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos.A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e decozinha.Depois, ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, astelenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha,para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre"vamos conquistar o nosso espaço"...Que espaço?!Que caraças!Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós paracomer, para se vestirem e para parecerem bem à frente dos amigos...E agora, onde é que eles estão?Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade,fogem de nós como o diabo da cruz.Essa piada, acabou por nos encher de deveres.E o pior de tudo é que acabou nos lançando no calabouço da solteiricecrónica aguda!Antigamente, os casamentos eram para sempre.Porquê?Digam me porquê...Um sexo que tinha tudo do melhor, que só necessitava de ser frágil edeixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos...A quem ocorreu tal ideia?Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos!Estava muito claro que isso não ia terminar bem.Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escovade dentes, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matarno ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ouimplantes nas nádegas...Alem de morrer de fome, pôr hidratantes anti-rugas, padecer do complexo doradiador velho a beber água a toda a hora e, acima de tudo, ter armas paranão cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manhã desdea cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas,que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, ossapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião dotrabalho.E não só mas também, ter que decidir que perfume combina com o meu humor,ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolvermetade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou demorrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo odia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro está, com umtelefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda porcima não são os meus problemas!!!Tudo, para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorarde amor não há tempo!E olhem que tínhamos tudo resolvido...Estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas,sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículoimpecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades,tornámo-nos super-mulheres, mas continuamos a ganhar menos que eles e, detodos os modos, são eles que nos dão ordens!!!!Que desastre!Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira??Basta!!!Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe acadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, queme faça serenatas à janela!Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar, paraquê ter que demonstra-lo a eles??Ai meu Deus, são 6h10 e tenho que me levantar da cama...Que fria está esta solitária e enorme cama!Ahhhh... Quero um maridinho que chegue do trabalho, que se sente ao sofá eme diga:"Meu amor não me trazes um whisky por favor?" ou "O que há para jantar?"...Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do queabocanhar uma sanduíche e beber uma Coca-Cola light, enquanto termino otrabalho que trouxe para casa.Pensas que estou a ironizar ou a exagerar?Não, minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas, liberais eidiotas!Estou a falar muito seriamente...Abdico do meu posto de mulher moderna.E digo mais:A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homensesfalfarem-se a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!Agora somos iguais a eles!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Leitura

Durante as minhas deambulações pela Net, apanhei este site para os verdadeiros "Viciados em Livros". Resta arranjar tempo para tanta leitura :)

http://viciadosemlivros.blogspot.com

terça-feira, 4 de março de 2008

Do medo à luz

O nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
O nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.

Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?

Na realidade, quem é você para não ser?

Você é filho do Universo.

Se você se fizer de pequeno não ajuda o mundo.

Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.

E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.

E conforme nos libertamos do nosso medo, a nossa presença, automaticamente, liberta os outros.

Escolhas do Mês - Arrisca te pela amizade!